Os últimos dados divulgados pelo Instituto Emprego e Formação Profissional (IEFP), correspondentes ao final do mês de Janeiro, confirmam o agravamento do desemprego no Algarve. A análise regional coloca o Algarve como a região onde se registou a maior subida no desemprego (30,8%), comparativamente a igual momento de 2008. Tal realidade, confirmando as preocupações atempadamente expressas pelo PCP, terá tendência para o agravamento tendo presente as perspectivas já em desenvolvimento quanto ao encerramento de empresas e processos de despedimento em curso em várias unidades hoteleiras.
Os últimos dados divulgados pelo Instituto Emprego e Formação Profissional (IEFP), correspondentes ao final do mês de Janeiro, confirmam o agravamento do desemprego no Algarve.
A análise regional, coloca o Algarve como a região onde se registou a maior subida no desemprego (30,8%) comparativamente a igual momento de 2008. Tal realidade, confirmando as preocupações atempadamente expressas pelo PCP, terá tendência para o agravamento tendo presente as perspectivas já em desenvolvimento quanto ao encerramento de empresas e processos de despedimento em curso em várias unidades hoteleiras.
Para o PCP, o agravamento da situação social, pelas suas características, não é reversível pela via de mais milhões para a promoção turística. Esse é o caminho do mais do mesmo. Por outro lado, é inaceitável as sistemáticas posições de autocontentamento expressas pelo PS, a começar no seu governo, e a sua política de anúncios sem, contudo, nada avançar no terreno.
Torna-se hoje mais evidente que, como adiantou a DORAL do PCP, a aprovação de muitas das propostas feitas pelo PCP em sede de PIDDAC, teriam constituído um elemento dinamizador da economia regional, para além de corresponderem a necessidades reais para o desenvolvimento regional. Assim não o entenderam o PS e o PSD.
Torna-se, na opinião do PCP, urgente a adopção das seguintes medidas:
1-Aumento dos salários, incluindo o aumento intercalar do salário mínimo nacional, e das pensões (designadamente revogando o factor de sustentabilidade), contribuindo para o aumento do consumo, alargamento mercado interno e para o estímulo às micro, pequenas e médias empresas;
2-Reforço das prestações sociais do Estado, em particular, aos trabalhadores atingidos pelo desemprego alargando os critérios da atribuição do subsídio e aumentando o tempo de duração do mesmo;
3-Uma mais rigorosa acção fiscalizadora, combatendo os abusos do patronato;
4-Eliminação do Pagamento Especial por Conta para as pequenas empresas;
5-Início urgente da negociação de acordos para pagamento de dívidas ao fisco e à segurança social das micro, pequenas e médias empresas, de modo a contribuir para a sua viabilidade e eliminando constrangimentos;
6-Redução dos custos dos factores de produção: adubos, rações, taxa da água e outros;
7-O reforço, o desbloqueamento ou antecipação de verbas comunitárias destinadas aos sectores produtivos;
8-O accionamento de medidas junto do sector financeiro com vista à fixação administrativa dos limites máximos das margens (spread), das comissões, das taxas de juro e das condições de acesso ao crédito por parte das empresas e particulares.
A luta pela concretização das propostas do PCP é indissociável da luta por uma ruptura com a política de direita que conduza a um novo rumo para o Algarve. É na política de direita que se encontram as razões para a situação em que se encontra o país e a região.
O executivo da DORAL do PCP reafirma que Sim É Possível uma vida melhor, dando mais força ao PCP.
3 de Março de 2009
O Executivo da DORAL do PCP A análise regional, coloca o Algarve como a região onde se registou a maior subida no desemprego (30,8%) comparativamente a igual momento de 2008. Tal realidade, confirmando as preocupações atempadamente expressas pelo PCP, terá tendência para o agravamento tendo presente as perspectivas já em desenvolvimento quanto ao encerramento de empresas e processos de despedimento em curso em várias unidades hoteleiras.
Para o PCP, o agravamento da situação social, pelas suas características, não é reversível pela via de mais milhões para a promoção turística. Esse é o caminho do mais do mesmo. Por outro lado, é inaceitável as sistemáticas posições de autocontentamento expressas pelo PS, a começar no seu governo, e a sua política de anúncios sem, contudo, nada avançar no terreno.
Torna-se hoje mais evidente que, como adiantou a DORAL do PCP, a aprovação de muitas das propostas feitas pelo PCP em sede de PIDDAC, teriam constituído um elemento dinamizador da economia regional, para além de corresponderem a necessidades reais para o desenvolvimento regional. Assim não o entenderam o PS e o PSD.
Torna-se, na opinião do PCP, urgente a adopção das seguintes medidas:
1-Aumento dos salários, incluindo o aumento intercalar do salário mínimo nacional, e das pensões (designadamente revogando o factor de sustentabilidade), contribuindo para o aumento do consumo, alargamento mercado interno e para o estímulo às micro, pequenas e médias empresas;
2-Reforço das prestações sociais do Estado, em particular, aos trabalhadores atingidos pelo desemprego alargando os critérios da atribuição do subsídio e aumentando o tempo de duração do mesmo;
3-Uma mais rigorosa acção fiscalizadora, combatendo os abusos do patronato;
4-Eliminação do Pagamento Especial por Conta para as pequenas empresas;
5-Início urgente da negociação de acordos para pagamento de dívidas ao fisco e à segurança social das micro, pequenas e médias empresas, de modo a contribuir para a sua viabilidade e eliminando constrangimentos;
6-Redução dos custos dos factores de produção: adubos, rações, taxa da água e outros;
7-O reforço, o desbloqueamento ou antecipação de verbas comunitárias destinadas aos sectores produtivos;
8-O accionamento de medidas junto do sector financeiro com vista à fixação administrativa dos limites máximos das margens (spread), das comissões, das taxas de juro e das condições de acesso ao crédito por parte das empresas e particulares.
A luta pela concretização das propostas do PCP é indissociável da luta por uma ruptura com a política de direita que conduza a um novo rumo para o Algarve. É na política de direita que se encontram as razões para a situação em que se encontra o país e a região.
O executivo da DORAL do PCP reafirma que Sim É Possível uma vida melhor, dando mais força ao PCP.
3 de Março de 2009