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Audição «Testemunhos dos impactos da epidemia no Algarve e as respostas que fazem falta»

Faro, 14 de Fevereiro de 2021

Conhece a intervenção de Luís Fagundes, empresário, dono de uma livraria na Baixa de Lagos, testemunho sobre a situação dos micro, pequenos e médios empresários

 

Conhece a intervenção de António Vairinhos, trabalhador no Aeroporto de Faro que nos vem trazer o seu testemunho sobre a situação daquele que chega a ser o maior local de trabalho na região do Algarve.

 

Conhece a intervenção de Ricardo Catarro, músico e vocalista de uma banda, testemunho sobre a situação dos artistas e da cultura na região.

 

Conhece a intervenção de Nádia Guimarães, trabalhadora de uma unidade hoteleira do concelho de Loulé, testemunho enquanto trabalhadora da hotelaria na região do Algarve.

 

 Conhece a intervenção de Victor Carapinha, dirigente associativo que vem de Lagoa. Testemunho sobre os impactos da epidemia no movimento associativo popular na região.

 

Conhece a intervenção de Inês Nobre, trabalhadora administrativa numa empresa do concelho de Faro. Testemunho a partir dessa realidade que hoje atinge milhares de trabalhadores, chamada teletrabalho.

 

Conhece a intervenção de Jorge Costa, trabalhador dos CTT e atleta e treinador de atletismo, que nos vem trazer o seu testemunho sobre a situação do desporto perante os impactos da epidemia.

Tribuna Pública – EM DEFESA DOS SERVIÇOS PÚBLICOS AO SERVIÇO DAS POPULAÇÕES

Faro, 14 de dezembro 2020

Excerto da intervenção proferida na Tribuna Pública – EM DEFESA DOS SERVIÇOS PÚBLICOS AO SERVIÇO DAS POPULAÇÕES – em Faro, junto ao Mercado Municipal, por João Dias, Deputado do PCP na Assembleia da República

 

 

 

 

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Intervenção de João Ferreira, candidato à Presidência da República, em Vila Real de Santo António

11 de Dezembro de 2020

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Intervenção da Organização Regional do Algarve no XXI Congresso do PCP

Tiago Jacinto, membro da DORAL do PCP

 

Em primeiro lugar quero, em nome da Direcção da Organização Regional do Algarve, saudar este grande colectivo partidário que, como no passado, não se deixa condicionar perante a forte ofensiva desenvolvida pelo grande capital contra o nosso Partido e que, com grande coragem e determinação, contrariando a vontade do capital e dos seus representantes, aqui está a realizar o seu XXI Congresso.

Camaradas,

Há quatro anos, no XX Congresso dissemos que “O Algarve vê-se hoje confrontado com uma situação económica e social resultante de décadas de política de direita, particularmente agravada nos anos do governo do PSD/CDS (...). Na região o desemprego subiu, a precariedade alastrou, a exploração aumentou, a pobreza cresceu, as condições de vida ficaram piores, aumentou a emigração.

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Intervenção de Joana Sanches, Membro do Comité Central , XXI Congresso do PCP

A situação na saúde, a luta pela defesa do SNS

 

 

Saúdo a realização do XXI Congresso!
Camaradas delegados!
Camaradas e Amigos!

Volvidos 41 anos, aí está, hoje, sempre, o nosso serviço público de saúde, O Serviço Nacional de Saúde (SNS), a confirmar sem margem para dúvida, o seu valor e mérito na garantia da protecção da saúde e na defesa da vida de todos os portugueses. O SNS é a resposta e sempre foi a resposta! Sempre o dissemos e não houve dia passado ou presente que não o defendêssemos. Serviço notável e humano, conquista de Abril em 1974 que permitiu inúmeros avanços na saúde e vida dos portugueses. O SNS é das maiores conquistas da democracia. Um serviço que garantiu viver mais e onde o acesso a cuidados de saúde não é uma esmola que se pede mas um direito que se exige. O SNS é património e bem comum a todos os portugueses. No entanto, desde a sua concretização, o SNS, por determinação das políticas de direita de sucessivos governos, tem aspectos essenciais para o seu desenvolvimento, que nunca foram satisfeitos.

Há quatro anos atrás, neste momento, no XX Congresso falávamos da possibilidade de o SNS respirar de alívio e se poder reerguer, pelo brutal e cerrado ataque desencadeado pelo governo PSD/CDS nesse governo de 2015. Encontrávamo-nos na nova fase da vida política nacional, onde pela luta dos trabalhadores e do povo desenvolvida com o impulso do PCP, se abriram as portas para algumas mudanças. Mudanças tímidas e insuficientes, aquém do efectivamente necessário, porém com avanços que importa afirmar e que tiveram a marca inequívoca do PCP. No entanto os problemas persistem, fruto de anos e anos de subfinanciamento e desinvestimento em detrimento dos grandes grupos privados e que favoreceram o seu crescimento. Problemas estes agravados pelo surto epidémico. Estamos a viver, um problema complexo de saúde pública e sanitária, que veio por a nu, a necessidade de existir um sistema de saúde público, gratuito, para todos. Foi o SNS que respondeu ao problema do vírus. Confrontado com o surto epidémico, situação para a qual não estava preparado, o SNS e os seus profissionais deram uma excelente resposta garantindo o acompanhamento necessário a todos aqueles que testaram positivo ao novo coronavírus. E com isto não podemos deixar de reconhecer publicamente o papel dos profissionais de saúde, dos médicos, dos enfermeiros, dos auxiliares, dos técnicos; foi com eles que o povo pode contar para tratar-se e tratar os seus. Não foi com o sistema privado que contaram. Do sistema privado apenas poderiam esperar que a sua doença, fosse tida como oportunidade de negócio.

Camaradas e amigos!

Urge a valorização do SNS e dos seus profissionais!

Continuar a investir no SNS, sendo o caminho certo e seguro, é a exigência.

É a nossa luta...

Como expressão dessa luta desenvolvemos a acção nacional ” Combater a COVID, recuperar atrasos, garantir o acesso aos cuidados de saúde” durante cerca de um mês e que terminou no dia 17 de Novembro, com dezenas iniciativas realizadas em 30 localidades , e que teve como objectivo chamar a atenção para a situação que se vive na saúde e denunciar o saque dos privados. A nossa luta é no sentido de se manter o combate à COVID-19, mas também recuperar atrasos e garantir o acesso aos cuidados de saúde a todos. Apresentámos em Maio o Plano de Emergência para o SNS que, a ser aprovado teria criado as condições para que o SNS não estivesse a passar pelas dificuldades que atravessa hoje.

Através do reforço dos meios financeiros, humanos, técnicos e materiais e que garanta as condições para aumentar a capacidade, com medidas extraordinárias na contratação de profissionais de saúde que garanta condições de trabalho e os seus direitos, para aumentar o número de camas e modernizar o equipamento.

Reafirmamos que a solução face à epidemia e ao clima de medo que foi construído em seu torno passa por: reforçar o SNS, assegurar a protecção individual, fazer a pedagogia da protecção; dinamizar as actividades económicas, sociais, culturais, desportivas; exercer os direitos políticos e sociais e combater o medo e os seus propagandistas.

É imperativo nacional a defesa do SNS, importante conquista de Abril!

Viva o SNS!!
Viva o XXI Congresso!
Viva o PCP!!!