Também em defesa dos direitos dos trabalhadores
e populações do concelho de Castro Marim
Há muitas e fortes razões para a luta dos trabalhadores e populações do concelho de Castro Marim, por um outro rumo para o concelho, a região e o país, rumo que rompa com a política dos sucessivos governos do PS e do PSD.
É necessário uma nova política que combata a precariedade, os vínculos precários e a sazonalidade que marcam de forma gritante o nosso concelho, sobretudo nas áreas do turismo, hotelaria e restauração. É necessário uma política que respeite quem trabalha, que respeite os seus direitos;
É necessário uma política de salários e pensões de reforma que combata a constante subida do custo de vida e o endividamento das famílias;
É necessário uma política que respeite a Constituição da República, nomeadamente na prestação do serviço público para todos, na saúde no ensino, no apoio à agricultura e à pesca, ao invés do abandono dos pescadores de Altura deixando-os à sua sorte, e ao encerramento da Zona Agrária de Castro Marim, prejudicando ainda mais a agricultura e os agricultores do concelho agora mais distantes do apoio técnico que lhes é devido;
É necessário uma política que respeite as populações e os seus direitos todos os dias do ano, e não apenas em vésperas de eleições. É necessário que o projecto da Rotunda de Odeleite seja executado, e se construa igualmente a Rotunda no sítio do Pobre Rico;
É necessário que se aproveite os recursos naturais e com menores custos para o ambiente e se melhore a rede de barragens, construindo a Barragem da Foupana, que sirva a agricultura e o abastecimento público. Assim, não pensam nem fazem os que no Governo e Autarquias do concelho, PS e PSD, que são os efectivos responsáveis por estas políticas. Políticas contra quem trabalha. Ao mesmo tempo que saúda os trabalhadores da hotelaria e restauração, da Administração Pública central e local, e populações do concelho que crescentemente têm vindo a participar nas acções contra a política do Governo PS lesiva dos seus interesses, a Comissão Concelhia de Castro Marim do PCP, exorta-os a uma forte participação na Concentração promovida pela CGTP-IN no próximo dia 18 de Outubro em Lisboa. A luta é o caminho para que Abril e a sua Constituição sejam respeitados!
5 de Outubro de 2007
A Comissão Concelhia de Castro Marim do Partido Comunista Português
Comunicado
O PS de Faro, usa e abusa da sua maioria na Câmara Municipal de Faro confundindo meios da autarquia com meios do próprio PS.
Desta feita decidiu levar a efeito, um ciclo de conferências, com o objectivo, segundo diz, de discutir “O Desenvolvimento Futuro de Faro”, convidando para o efeito várias personalidades de fora do concelho. E decidiu também (?) que os partidos com acento na Assembleia Municipal, teriam na dita conferência um seu representante, a que chamam de “comentador”, com direito a comentarem a intervenção do conferencista.
De certo ninguém negará ao PS o direito de, no âmbito do combate politico, normal e natural, decidir realizar conferências, debates, etc., e que se assim o quiser, convidar para essas acções quem muito bem entender, por sua conta e risco.
Não é isso que está em causa.
Em causa está, a utilização de meios que não são seus, ainda por cima decidindo do figurino das acções a levar a cabo, a seu gosto e prazer, usando as outras forças politicas com acento na Assembleia Municipal, sem que estas tenham decidido participar, como é o caso da CDU, para compor o ramalhete e mais grave ainda, publicitando a sua participação numa postura de desrespeito pela decisão dos outros, que podemos classificar, de tique de arrogância politica e abuso do poder.
Em causa está querer antecipar a campanha eleitoral, usando meios que são de todos e não do PS, numa acção de pura propaganda.
A Comissão Concelhia de Faro do PCP, repudia tal procedimento e prática, declarando que decidiu que não irá participar no dito ciclo de conferências. Não porque não considere necessário discutir o desenvolvimento presente e futuro do concelho, que de facto as várias gestões da responsabilidade do PSD e do PS, têm arredado para as calendas gregas, mas num debate sério em que as várias forças activas do concelho, politicas e sociais, participem sem tutelas, que na realidade é o que são estas acções que se anunciam, tutelas oriundas das políticas de direita hoje praticadas pelo PS, que têm prejudicado não só o concelho de Faro e o Algarve, mas o País em geral.
Faro, 03 de Outubro de 2007
A Comissão Concelhia de Faro do PCP