Comissão Concelhia de Faro
Comunicado
Mais tropelias de Macário Correia/PSD
O Presidente da Câmara de Faro soma e segue, desfaz-se completamente o novelo propositadamente “enrolado” na campanha eleitoral sobre a sua figura, dando-lhe o cunho de excepcional autarca e melhor gestor.
Dos 22 pontos que constavam na ordem de trabalhos da última reunião da Assembleia Municipal que decorreu nos dias 1 e 5 de Setembro, não existe um único que, não seja susceptível de reparos e de críticas, muitos deles só são aprovados por pura ausência de oposição por parte do Partido Socialista, numa atitude de conivência com formas e estilos de gestão, sem dúvida semelhantes aos que têm vindo a praticar na Câmara de Faro.
Desta forma, os inúmeros problemas do Concelho não se resolvem, antes aprofundam-se e, o descrédito e as reclamações do povo lesado com este estilo de gestão aumentam, tal como se viu nesta última reunião da Assembleia Municipal, com a presença dos moradores dos bairros sociais, que justamente reclamavam do indiscriminado e brutal aumento das rendas apoiadas.
Destacam-se pela sua incidência no aumento de gravidade dos problemas do Concelho, as matérias relativas ao processo do reequilíbrio financeiro do Município, um empréstimo negociado de forma profundamente lesiva para o Município, no montante de dezassete milhões de euros cujos juros ultrapassam os cinco pontos percentuais, e com condições impostas pela banca que determinam como vai ser utilizado o produto do empréstimo, o que deixa praticamente de fora o pagamento de dívidas a fornecedores, contraídas desde 2oo1.
A desenfreada corrida à alienação de património, vendido ao desbarato, não poupando património Histórico vocacionado para utilizações de âmbito cultural e recreativo, de que o Concelho é carente, como é o caso do Magistério Primário e a Fábrica da Cerveja. A supressão do corredor ferroviário inscrito no PDM, com o objectivo de transportar para norte da cidade a linha férrea, permitindo assim uma maior ligação da cidade à Ria Formosa.
Dos restantes pontos, uns relativos a doações de parcelas de terreno ao Município, outros a desafectações do domínio público com o objectivo de loteamentos e de cedência e venda a particulares, detecta-se uma preocupante falta de rigor, verificando-se uma dualidade dos critérios que determinam os seus valores, se é doado o preço sobe, se é para alienar o preço desce.
Como foi dito pelos eleitos da CDU, quem semeia ventos colhe tempestades. Elas aí estão a fazer-se sentir e, como diz o povo, ainda a procissão vai a meio caminho.
A Comissão Concelhia de Faro do PCP